segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

My (old fashioned) top hits

Outro dia me disseram que eu tenho músicas para quem mora sozinho. Am I lonely, babe?

I don't know...

São as músicas que eu gosto, aquelas que eu escuto em casa, no carro, no barzinho. Gosto de gaúcho, forró e sertanejo para dançar!

Descobri outro dia o Trash pour 4, o qual pela quantidade de cds não deve ser tão novo. Eu estou absolutamente apaixonada pelas versões de Material girl; The raindrops are falling on my head; Like a virgin; Quizás, quizás, quizás; e I touch myself, dentre outras que eu tenho escutado exaustivamente.

Este 'escutar exaustivamente' é um dos meus problemas musicais. Escuto tanto um cd que fico enjoada dele. Isso já aconteceu com álbuns do Leoni, Marisa, Oswaldo, Fernanda Takae, Carla Bruni, Skank, Alanis, Celine, Nat King Kole e tantos outros.

A versão do Daniel Boaventura de If está rolando agora... Quando eu era adolescente, descobri esta música, ainda na sua primeira versão, interpretada por Bread. Quando aprendi a falar inglês, descobri que a música era tão linda quanto eu eu a pintava nas noites em que adormecia ouvindo-a no discman. Foi bom redescobri-la!

Não posso deixar de creditar boa parte do meu gosto musical à rádio Lumen, de Curitiba, que ouço na internet. Eu gosto também de músicas antigas. Tenho uma lista de top hits bastante old fashioned - nem tanto por serem velhas, mas por serem um tanto fora de moda. But it's all right, I'll listen to them anyway!

Esta mania de escutar a mesma música em períodos diferentes faz com que eu tenha uma memória musical. Se ouço Sozinho - do Caetano, lembro de um amigo que a tocava no violão. Se está rolando New York, New York logo vem à lembrança uma apresentação num show de calouros de intercambistas num dos nossos últimos encontros. Essa apresentação certamente foi a versão com a maior diversidade de sotaques que esta música já teve. Dos que eu lembro, havia brasileiro, chinês, japonês, tailandês, russo, chileno, argentino, alemão...

Leoni lembra a faculdade, minha casa azul e como eu a limpava, estudava, lavava a louça e fazia tudo cantarolando "a fila que eu escolho vai sempre andar mais devagar, o troco acaba bem na hora em que eu vou pagar". O Teatro Mágico não me lembra exatamente uma situação, mas também foi uma das minhas descobertas musicais mais felizes.

Até alguns dias atrás eu estava viciada em Marcelo Camelo. Descobri que cansei um pouco dele quando estava pedalando e parei para trocar de música...

Outro dia coloquei a culpa das minhas desventuras, especialmente as amorosas, nas músicas que ouço. Onde já se viu começar qualquer relacionamento ouvindo alguém cantarolar "Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar que caberá ao nosso amor o eterno não dá"?. O universo nos ouve ou não? Ou então, quem é que vai para frente com o insconsciente cantando "se eu me distraio um único instante, pode apostar que eu perco o mais importante".

Gosto também de música clássica. Estas não podem ter culpa nenhuma, pois fazem com que eu pense no que desejo, eu as escuto com os ouvidos, coração e mente. Entretanto, se as minhas desventuras forem culpas das músicas que ouço, vão aparecer sempre, pois música é o vício que não largo!

No vídeo abaixo, Baby, can I hold you tonight - na versão Trash pour 4, é claro! Talvez seja também algum desejo inconsciente, vamos ver o que me diz o universo!

2 fizeram a Carol feliz...:

Daniel Savio disse...

Menina, também sou meio viciado em um cd, mas com o tempo acabo enjoando...

Mas o que importa, que a gente tem vontade de escutar novas músicas e não apenas se sentir orfão devido ao enjoar do CD de música.

Fique com Deus, menina Carol.
Um abraço.

Maris Morgenstern disse...

eu era fã da casa azul

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