sábado, 8 de dezembro de 2012

Eu conto e eles não acreditam



Tenho duas amigas, coincidentemente, da mesma cidade, que têm tias com nomes bastante excêntricos. Acho que as avós daquele lugar tinham certo problema com a maternidade.

Uma delas, muito religiosa, deu às suas filhas os nomes de: Fé, Esperança e Caridade. Para contrariar o dito popular, Esperança morreu primeiro.


A outra não quis abusar da criatividade no nome das filhas gêmeas. Como boa mãe, não quis jamais que elas se separassem. Como não podia ser unha e carne, optou por Clara e Gema. Sim, pode rir, mas acredite. Será que se fossem trigêmeas a terceira seria Casca? E se o terceiro filho fosse um menino, será que o nome dele seria Ovo?



Minha avó gostava do som ‘ete’. Tanto assim que batizou suas filhas de Elizabete, Bernadete, Marizete, Claudete e Arlete. Sendo a última das ‘etes’ a minha mãe. Fatou ‘ete’ para tanta menina e nas últimas ela radicalizou: Rose e Ione. Eu ainda acho que poderia ter sido Rosilete e Ionete!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Incoerência

Vestiu seu melhor sorriso, mas voltou sem o que esperava.
Olhavam apenas para suas roupas.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Um banho para lavar a alma


O dono da funerária era casado, ele estava feliz com o casamento, a esposa, ao que tudo indicava, não muito. Ela tinha uma relação extraconjugal, a qual não era segredo para ninguém. O empresário, acostumado a ser o chefe, a cuidar do que é seu, foi atrás do amante. Pediu educadamente para que ele se afastasse e deixasse que seu casamento, sua vida e esposa seguissem em paz.
Coisa do destino, coincidência ou não, o homem realmente os deixou em paz. Não apenas terminou o relacionamento, mas sim, bateu as botas. Foi para o além uma semana depois da conversa com o corno indignado. E não foi caso de assassinato. O homem enfartou sabe-se lá porque, pode ter sido medo do marido traído ou a infelicidade de ficar sem a amada.
Sem saber de quem se tratava, o dono da funerária foi chamado para transportar um cadáver ao IML, que ficava numa cidade distante 150 quilômetros de onde ele estava. Quando percebeu quem era, nem cogitou a possibilidade de recusar o serviço. Cheio de raiva, com nenhum pesar e talvez até contente, colocou o homem num daqueles caixões de lata. Não o prendeu adequadamente. Exagerou nas curvas, sem pensar que poderia deixar a esposa viúva duas vezes no mesmo dia, do marido – que ainda vivia, e do amante, cujo corpo jazia na traseira do carro do marido traído. O cadáver ia de um lado a outro, deslizava no caixão. Estava fazendo uma viagem que, se ainda estivesse vivo, colocaria em risco sua vida.
Autopsia feita, corpo liberado, seguiram marido e amante o caminho de volta. Nos cento e cinquenta quilômetros, em cada curva o estrondo do caixão na traseira fazia vibrar de júbilo o coração do homem traído. Ao chegar, alguém imaginou que o dono da funerária estivesse cansado e quisesse deixar a arrumação do corpo para o funcionário. Que nada! Ele dispôs-se a lavar e arrumar sozinho o morto. O último banho do defunto foi inesquecível, se é que ele pôde ter consciência disso. Sem nenhum profissionalismo, o corno esbofeteou o cadáver. Disse-lhe poucas e boas. Contou o motivo de cada pancada. Lavou a alma, a sua, não a do morto. Descontou toda a raiva. Depois o arrumou, colocou flores no caixão e o entregou aos que choravam sua morte. Voltou para casa e deve ter visto com alegria e alívio os olhos lacrimejados da mulher, que voltava a ser só sua.
“Aqui se faz, aqui se paga”, finalizou a pessoa que me contou a história. Ela estava certa de que o dito popular é verdade e, ainda que sem conter o riso, jurou-me que a anedota é real.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ciúmes

Ciúmes, meu bem. Quem está na vantagem, quem olha ou quem tem?

terça-feira, 26 de junho de 2012

Falta de personalidade


Alguém falou que depois de ler certo livro de ficção científica deixou de acreditar em Deus e passou a odiar política.
Hmm... E depois de ler Dom Casmurro virou corno?
Gigante depois de As viagens de Gulliver?
Ladrão quando leu Oliver Twist?

Aff...

terça-feira, 19 de junho de 2012

Resolva a equação: Substitua números por pessoas


Nos municípios paranaenses de Imbituva, Irati, Rebouças, Rio Azul e Mallet, entre outros, o asfalto da BR-153 deu lugar a buracos que facilmente ‘engolem’ pneus dos carros que passam por ali. A falta de manutenção transformou o que poderia ser o preenchimento de pequenas imperfeições em necessidade de recape total, investimento multiplicado. 

Diariamente, estudantes desses municípios passam pela rodovia em carros, vans e ônibus lotados para chegarem à universidade. Em busca de um futuro melhor, eles correm o risco de transformarem-se em números de novas tragédias, como a que recentemente matou quinze pessoas que trafegavam pela BR-277 que ainda não foi duplicada, embora pedagiada há anos.


Nos últimos seis meses, entre Foz do Iguaçu e Guarapuava, na mesma BR-277, oitenta e duas pessoas morreram em acidentes. Foram registrados até junho desse ano, 1.009 acidentes. Percentualmente, o número de mortes é pequeno com relação aos milhares de usuários que trafegaram pela rodovia. Apenas percentualmente. 

O problema está nos números. Enquanto quem tem autonomia para resolver essas situações pensar apenas em números, nada será feito. É necessário pensar no ser humano, aquele que é único e insubstituível. 

Dezenas de pessoas podem saber fazer o trabalho de um homem, porém, só ele o fará daquela forma, com as particularidades que adotou. Há bilhões de homens no planeta, entretanto, para a família da vítima há apenas um pai, um irmão, um filho. Para a mãe que perdeu o filho em um acidente, embora ela tenha e possa ainda ter muitos outros, aquele era único. Para a criança que perdeu o pai, nenhum homem se igualará àquele que se foi. Para a mulher que ficou sem o esposo, outras paixões poderão vir, porém, nenhuma será como aquela. 

A vida segue após uma tragédia, ainda que com dores e saudades. Contudo, isso não apaga o fato de que cada pessoa carrega em si a singularidade. Nada extraordinário ela precisa ter feito, pois já é única em seu jeito de falar, de sentir, de viver. Cada ser humano é único porque só ele chega em casa ou ao trabalho e ocupa seu espaço daquela forma. Cada pessoa é especial para alguém. 

Nem todos somos estudantes que viajam diariamente em busca do conhecimento. Contudo, somos usuários de rodovias. Dependemos delas para fazer passeios, para recorrer a médicos em outras cidades, para visitar pessoas queridas.

Quando políticos e autoridades perceberem essa realidade, quando pararem de contar votos e passarem a enxergar pessoas, aí sim os problemas serão sanados. Enquanto isso, seguimos nossos caminhos como possíveis estatísticas, futuras tragédias.

Com o rei na barriga

- Ele pensa que tem o rei na barriga.
- Eu também pensava isso, mas, pelo tamanho da barriga, acho que ele realmente engoliu um rei.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Meu eu plural

Sou a Carolina aluna, a professora, a irmã, a amiga, a filha, a namorada. Sou a Carolina do local onde eu trabalho, sou a Carolina eleitora, a Carolina cidadã. Sou a Carolina criança, a adolescente, sou Carolina mulher. Sou a Carolina dos filmes aos quais assisti, dos livros que li, das músicas que ouvi.
Nenhuma delas se destaca. Elas não brigam dentro de mim. Ao contrário, interagem e fazem de mim a pessoa que eu sou. Não cobrem de uma delas, mas de todas. Não me enxergue como aquela que trabalha ali, mas como aquela pessoa que, além de trabalhar, vive em diversas realidades ao longo de um único dia. Sou, assim como descreveu Clarice, habitada. E pessoas habitadas são possuídas. Não pelo demo, mas por elas mesmas, pelas indagações, angústias e incertezas do seu cotidiano. Sou plural. Sou fruto de tudo aquilo que vivi e vivo, de tudo o que senti e sinto, de tudo o que vi e vejo. Portanto, quando falo, quando penso, quando ajo, não sou a Carolina, sou Carolinas. Sou uma, mas represento todas aquelas que habitam em mim. Eu respeito todas elas. E se eu as respeito, não dou a ninguém o direito de tentar me calar. Alguém pode dizer que isso é teimosia, ideologia boba, um sonho em vão. Eu dou outro nome, chamo isso de autoestima, de autorrespeito. Se uma pessoa não respeita a si mesma, não pode buscar o respeito de outrem. Embora eu seja muitas, não almejo ser universal. Quando falo o que penso, não peço autorização, não tiro o chapéu a quem não devo. Não adoto opiniões alheias para facilitar o diálogo. As opiniões são minhas e de quem com elas quiser concordar.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Perfídia

Quem escolhe ser uma pessoa pública precisa saber lidar com as críticas sem cometer injustiças. Direitos e deveres não são moedas de troca. Democracia fajuta!

Árvores a serem plantadas

Gosto de ler e talvez seja por isso que gosto também de escrever. Cresci numa família que sempre me incentivou a ler. Comecei com livros de história infantil, depois gibis, mais tarde os livros que meu pai emprestava na biblioteca do escritório, depois aqueles que eu emprestava na biblioteca da escola e por aí segui minha trajetória como leitora. Contudo, não tenho vergonha alguma em admitir que nunca li alguns autores imortais nem a obra completa de qualquer um deles. Não é por falta de vontade. Talvez por falta de oportunidade, talvez porque há tantos livros no mundo, talvez porque ninguém conseguiria ler tudo o que já foi publicado, nem mesmo apenas as obras que são intelectualmente valorizadas. Certa vez, contei a um professor que eu nunca havia lido Proust. Ele falou-me um pouco sobre o autor e dias depois me deu um livro dele. Não me cobrou a leitura ou opinião, apenas deu-me a oportunidade de fazer uma leitura que ele julgava interessante e essencial para minha formação enquanto leitora e pessoa. Sou adepta da frase: Gentileza gera gentileza. Se eu sei resolver um problema, não vejo mal algum em ajudar. Se alguém não conhece um assunto acerca do qual eu tenha algum conhecimento, compartilho-o sem medo, mesmo fora da sala de aula. Tomei um grande susto há poucos dias quando ouvi um doutor (sim, devo chama-lo assim, pois ele tem doutorado) dizendo aos seus pupilos do primeiro ano de um curso universitário: “Se você não tem uma carga de leitura prévia, vá embora. Aqui não é o seu lugar”. Muitas pessoas que estudam naquela sala cresceram no interior, em comunidades que nem bibliotecas tinham. A maioria é filho de pai e mãe que não concluiu o Ensino Médio, alguns nem mesmo o Fundamental. E posso apostar que muitos deles tiveram professores assim como o que acabei de citar, desperançosos e sem a predisposição para ensinar. Lembro-me de uma pesquisa que há alguns anos mostrou que meio brasileiro chega à universidade. Essas são as estatísticas, porém, as pessoas que eu vejo são inteiras, têm suas histórias, derrotas, conquistas, sentimentos e desejos. Talvez não tenham livros em suas prateleiras, mas quadros que contam tudo que um dia foi importante para eles. São livros pessoais, livros sem palavras. Nietzsche dizia que só gostava de livros escritos com sangue, aqueles que levam toda a identidade do autor. Mesmo sem serem publicados, mesmo sem serem traduzidos em palavras, aposto que cada um destes alunos tem uma história escrita com o seu sangue. Os livros de papel são essenciais. O conhecimento é necessário. Mas a sabedoria é primordial. Antes de iniciar a primeira aula esse professor nem mesmo perguntou quem eram seus alunos. Não basta saber nomes, é preciso saber o que os levou até ali, o que fazem, como e porque estudam. E quando não se sabe com quem está falando, os erros de concepção e preconceitos são inevitáveis. Quando se está no primeiro ano, no início de uma jornada, de uma viagem, de um trabalho, enfim, de qualquer situação nova, têm-se novas esperanças, criam-se novas perspectivas. Os corações dos iniciantes estão cheios de ideias e repletos de vontade. Ninguém, nem o PHD mais reconhecido em todo o mundo tem o direito de ceifar sonhos dizendo que mesmo quem conquistou o direito de chegar ao lugar almejado não deveria estar ali.
Certamente seria mais fácil apenas debater com os estudantes os autores clássicos, declamar seus poemas, fazer citações. Porém, foi da pedra bruta que Aleijadinho edificou suas esculturas. Eu sou professora de língua estrangeira. A cada semestre tenho novos alunos, os quais chegam a mim sem conhecimento algum e meses depois já conseguem demonstrar o que apreenderam ao longo do nosso convívio. E quando isso acontece, quando eles respondem sem titubear uma pergunta ou quando me surpreendem é a glória. São minhas pequenas obras de arte, minhas esculturas. O único pensamento que me vem à cabeça nesse momento é que se aquele professor está ali apenas pelo seu salário que talvez chegue a R$ 10 mil, como ele mesmo admitiu esperar, ali também não é o lugar dele. O dicionário não me deixa mentir: Professor é aquele que ensina uma arte, uma atividade, uma ciência, uma língua etc. Ou seja, professor é aquele que ensina o que seu aluno precisa aprender. Se ele não conhece o prazer da leitura, talvez seja essa a árvore que aquele professor deve plantar.

sábado, 14 de abril de 2012

Parafraseando

Diante de tanta falta de gentileza e argumentos, só posso dizer:
Os rudes que me perdoem, mas boa educação é fundamental.

domingo, 8 de abril de 2012

A cidadã ilustre nos chama de burros

Não sou iratiense, mas voto aqui, trabalho nesta cidade e gasto no comércio daqui, influenciando com minha ínfima parcela o crescimento do comércio local. Faço trabalho voluntário e participo da política. Sou cidadã, assim como outros milhares de brasileiros. Contudo, eu e outras pessoas fomos chamados de burros por exercermos nosso papel enquanto atores sociais que somos.
Isso mesmo, burros. Assim fomos classificados por questionarmos um investimento de R$ 4 milhões em algo que não está sendo utilizado, que ainda depende de investimento de outros R$ 6,5 milhões para ser finalizado. E quem nos elogiou desta forma foi Denise Stoklos, a ilustre artista que nasceu em Irati.
Todos os dias quando vou trabalhar e quando gasto meu dinheiro, boa parte dele é revertido em impostos. Recebo menos do que o combinado devido aos descontos e pago mais do que devo devido aos acréscimos. E é seguindo esta lógica que cada cidadão brasileiro abastece os cofres públicos. Convenhamos, se é tudo descontado do meu bolso, sou também dona deste dinheiro. Portanto, tenho o direito e o dever de sugerir, questionar e acompanhar os investimentos que são feitos com ele.
O questionamento foi direcionado ao posicionamento político do Governo com relação ao Centro Cultural, à falta de vontade de concluir a obra. Ninguém questionou a autoridade da homenageada quando o assunto é teatro nem a homenagem a ela, que dá nome ao local. A obra iniciou em 2007 e desde então consumiu os R$ 4 milhões que já estavam orçados para sua edificação e há mais de um ano está com as obras paradas porque o dinheiro acabou e o novo Governo do Estado prefere investir em outras áreas.
“Pulgueiros”, assim são chamados por Denise Stoklos os locais onde são realizadas atividades culturais em Irati. Realmente, não são ideais. Contudo, já assisti a peças na Broadway, com produções milionárias, e também vi artistas de rua que, mesmo sem um teto para se apresentarem, fizeram emocionar corações e alimentaram as almas de sua plateia que não paga entrada, eles é que pedem licença. Ou seja, eu e as outras pessoas que reclamamos não somos ignorantes, como fomos chamados, que não valorizam a cultura e seus equipamentos, mas fazemos parte do cotidiano da cidade e a vemos com outros olhos.
É preciso alimentar o corpo para que se possa, então, inflar o espírito com as artes. Nos postos de saúde de Irati não há médicos todos os dias. Na Secretaria de Saúde é preciso esperar dias para se fazer um exame dos mais simples, como o de urina. Faltam vagas para crianças em creches. Os professores das escolas estaduais precisam ensinar em salas de aulas superlotadas, sem conseguir dar atenção suficiente a cada um dos seus pupilos. Os políticos da cidade quando vão pedir verbas aos seus superiores falam com pesar e utilizando isso como argumento, que o município tem um dos piores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. De acordo com o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento econômico e social), a renda per capita do iratiense é de R$ 213,04. Esse dinheiro é suficiente para investir em que?
Quando se falou que talvez o espaço não tenha público suficiente, a atriz argumentou que certamente há em Irati 500 pessoas de espírito humano elevado que apreciam teatro. Deve haver sim na cidade 500 pessoas que gostem de teatro, eu sou uma delas. Mas, é preciso ter a consciência de que o município tem 55.882 habitantes, conforme o censo de 2010. Creio que R$ 10,5 milhões gastos com um espaço que beneficiará 500 iratienses amantes do teatro é também muito significativo para os outros 55.382 moradores daqui, que talvez sejam também seres de espírito elevado.
Se o espaço já estivesse em uso, a situação seria diferente, o investimento não estaria perdido. Poderia trazer progresso, oferecer cursos, movimentar a cidade, gerar alguma renda. Contudo, a cada dia ele se estraga e quando finalmente vierem as obras de finalização, muito do que já foi feito precisará ser refeito. E lá se vai mais dinheiro do povo. Povo que, em sua maioria, não terá como bancar o ingresso para ver os grandes espetáculos que, ao que tudo indica, ocuparão os palcos.
Denise Stoklos é ilustríssima, isso é inegável. Contudo, em minha opinião, a rainha que ofende os súditos perde a realeza. Não acho certo chamar ninguém de burro, mas se a burrice existe, certamente ela está nas pessoas que não sabem discutir sem ofender e aceitar que cada um tem ideias e necessidades diferentes. O debate é saudável e faz parte da democracia.
As políticas elitistas beneficiam uma pequena parcela da população, as pulgas ficam mesmo de fora dos cachorros bem cuidados dos pet shops. O "desenvolvimento do espírito humano" começa com a dignidade humana, com atendimento de qualidade na área de saúde e educação, com a oferta de empregos para que os trabalhadores possam sair dos seus "pulgueiros" e buscar novas alternativas.
Dinheiro público é dinheiro público. Cada um defende o seu. O dinheiro público é nosso, é de todo mundo que trabalha e compra, que mesmo sem querer paga impostos. Cada um de nós contribui na sua arrecadação. Por isso temos o direito e a obrigação de cobrar. E se algum famoso não gostar, o azar é dele. Quem está cotidianamente na cidade é que sabe quanto custam milhões investidos em obras paradas quando há muito a ser feito.


quarta-feira, 14 de março de 2012

Missão impossível

Os homens dizem que não entendem as mulheres. Sinceramente, acho impossível que um dia consigam. Ninguém que não passa pela mesma situação consegue entender o nervosismo de um ser que sangra por uma semana e não morre. Se pensarem por este aspecto, continuarão sem entender, mas serão mais compreensíveis com nossas TPMs.