sábado, 8 de dezembro de 2012

Eu conto e eles não acreditam



Tenho duas amigas, coincidentemente, da mesma cidade, que têm tias com nomes bastante excêntricos. Acho que as avós daquele lugar tinham certo problema com a maternidade.

Uma delas, muito religiosa, deu às suas filhas os nomes de: Fé, Esperança e Caridade. Para contrariar o dito popular, Esperança morreu primeiro.


A outra não quis abusar da criatividade no nome das filhas gêmeas. Como boa mãe, não quis jamais que elas se separassem. Como não podia ser unha e carne, optou por Clara e Gema. Sim, pode rir, mas acredite. Será que se fossem trigêmeas a terceira seria Casca? E se o terceiro filho fosse um menino, será que o nome dele seria Ovo?



Minha avó gostava do som ‘ete’. Tanto assim que batizou suas filhas de Elizabete, Bernadete, Marizete, Claudete e Arlete. Sendo a última das ‘etes’ a minha mãe. Fatou ‘ete’ para tanta menina e nas últimas ela radicalizou: Rose e Ione. Eu ainda acho que poderia ter sido Rosilete e Ionete!